MOEMA

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PAPIRUS DO EGITO

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

II – VITAMINAS


Desde os primórdios da civilização os povos recorriam às florestas, campos e bosques e mais tarde aos hortos, pomares e jardins, como fontes da sua alimentação e dos seus remédios. Sem dúvida os alimentos influem, mas a saúde também depende do ritmo, da qualidade de vida e da predisposição genética de cada indivíduo. É importante não só o que se come, mas também em que etapa de nossa vida.  Atualmente metade da população mundial ainda recorre ao uso das plantas para a cura dos seus males.
Foi o uso popular de certos vegetais que levou os cientistas a descobrir os princípios ativos, mais tarde sintetizados em laboratórios para produção, em escala industrial, dos remédios que utilizamos. Cerca de 25% das drogas modernas originaram-se de princípios ativos encontrados nas matas, como o quinino para a malária, o jaborandi donde se extrai a pilocarpina, no tratamento do glaucoma; o vincrestina e o vimblastina, utilizados no combate ao câncer e o capoten, feito a partir do veneno da jararaca, para tratamento da hipertensão, dentre muitas. Os antigos médicos, pajés, xamãs, curandeiros utilizavam remédios naturais, a partir de suas experiências ou conhecimentos deixados pelos ancestrais. Obviamente desconheciam os germes, hormônios, enzimas, colesterol, funcionamento dos analgésicos, assim como os sais minerais e vitaminas.
Desde o Antigo Egito, Plínio já constatara que o repolho e a cebola curavam dezenas de doenças. O alho era considerado uma planta sagrada, pelos seus múltiplos usos. Além do repolho, o brócolis era cultivado  para fins medicinais, utilizado no tratamento da surdez, dores de cabeça, gota e distúrbios gástricos.
Há dois milênios os gregos já seguiam uma dieta saudável, à base de verduras e frutas para prevenir os males mais frequentes.
Os romanos acreditavam nos poderes curativos da lentilha, não só nas diarreias como para equilíbrio do organismo. Uvas e passas tinham diversos usos medicinais, sob a forma de enemas, inalações e aplicações tópicas.
Em meados do século XIX, com o emprego de métodos químicos para estudar os seres vivos, observou-se que eles são constituídos por vários elementos presentes, também, no mundo mineral, já conhecido desde tempos imemoriais quando o homem, para resolver suas necessidades fez uso do sílex e outras variedades de quartzo, comprovado através de escavações arqueológicas.
Com as pesquisas dos cientistas, a composição química da célula tornou-se bastante conhecida, decorrendo dai as informações sobre a composição química da vida. Nosso organismo é composto por sessenta milhões de células, sendo cada célula um complexo e impressionante universo em miniatura, que passa por bilhões de reações químicas a cada minuto da nossa vida. Esses eventos  ocorrem, através do desenrolar do mistério e do drama, onde as batalhas são continuamente perdidas ou vencidas, afirmando a nossa saúde e a longevidade ou condenando-nos à doença e à morte. É na intimidade das células que a vida começa e termina. Se soubermos o que está acontecendo em nossas células, saberemos o que está acontecendo com a nossa saúde.
Essas reações dependem exclusivamente dos alimentos que ingerimos. Apesar da grande diversidade, eles apresentam na sua composição básica alguns elementos comuns como o carbono, o hidrogênio, o oxigênio, o nitrogênio, o fósforo e o enxofre, variando apenas nas quantidades.
Os compostos que constituem os seres vivos podem ser inorgânicos, como a água e os sais minerais, que também são encontrados livremente no mundo animal e os orgânicos, como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos, que resultam da atividade metabólica da célula.
A água e os alimentos ingeridos trazem em sua composição cerca de 1% de elementos minerais que atuam, principalmente, como reguladoras da atividade celular. Podem estar insolúveis, entrando na composição dos ossos, dentes ou dissolvidos na água sob a forma de íons. É dessa forma que eles desempenham a sua atividade reguladora fundamental.
                                                                      
                                          I - VITAMINAS

Vitaminas – são compostos orgânicos, alguns deles já conhecidos em sua constituição química,  sendo vitais e indispensáveis para as funções orgânicas, porém necessários apenas em pequenas quantidades. Nutrientes essenciais não calóricos desempenham papel importante para o funcionamento normal do metabolismo, no desenvolvimento, na defesa contra as infecções, na nutrição, pois favorecem a assimilação dos alimentos. Não constituem grupo molecular específico, mas quaisquer substâncias orgânicas, heterogêneas, com origens distintas, em quantidade suficiente para atender às necessidades do organismo. Algumas funcionam como co-fator na ativação de reações enzimáticas, importantes para o equilíbrio hemostático. A sua carência é responsável por estados mórbidos definidos: xeroftalmia, beribéri, escorbuto, raquitismo, anemia, e outros processos patológicos. Assim como os Sais Minerais, as Vitaminas podem transformar-se em antioxidantes, principalmente os derivados dos vegetais, frutos do mar e, ocasionalmente em alimentos de origem animal, sendo, por conseguinte, potentes agentes anticancerígenos.
Os seres humanos necessitam de treze vitaminas para o seu completo funcionamento, sendo que o organismo só consegue produzir a Vit.D. Entretanto, convém afirmar-se que a única doença que uma vitaminas irá curar é aquela causada pela sua própria deficiência. Ainda nada se sabe sobre o seu uso na prevenção de doenças crônicas.
O nome Vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk, em 1912, baseado na palavra vita e no sufixo amina, aminas vitais ou aminas da vida.
Classificam-se em:
Lipossolúveis – solúveis em gorduras, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos: A, D, E e K.

Hidrossolúveis – solúveis em água, presentes no Complexo B (Tiamina, Riboflavina, Niacina, Folato, Cobalamina, Biotina, Ácido Pantotênico) e a Vit. C ou Ácido Ascórbico, eliminadas pela urina e necessitando de ingestão diária.
                                                                                 

                       VITAMINAS  LIPOSSOLÚVEIS
Geralmente encontram-se nas gorduras e nos óleos dos alimentos. Assim como os lipídeos essas vitaminas necessitam da bile para sua absorção. Uma vez absorvidas, são armazenadas no fígado e no tecido adiposo como reserva. São várias as funções desempenhadas por essas vitaminas.

1-A vitamina K, simboliza a palavra dinamarquesa koagulation, também conhecida como filoquinona e naftoquinona, é necessária para a coagulação sanguínea, sendo responsável pela síntese de proteínas coaguladoras do sangue e de uma proteína que regula o cálcio, assegurando  que os ossos a produzam para ligar de modo apropriado os minerais de que precisam. Também, concorre para diminuir os riscos de fratura de quadril. A hemorragia é um dos sintomas da sua deficiência.
Principais fontes: síntese bacteriana nos intestinos e no fígado; vegetais verdes folhosos como repolho, espinafre, couve-flor; leite, ovos, grão de bico, bife de fígado. Em pessoas que tenham tomado antibióticos que destroem a flora intestinal são necessários suplementos de vit. K.

2- A vitamina E, conhecida como alfa-tocoferol ou tocoferol, (derivado do grego e significa descendência) exerce várias ações no organismo, sendo as principais: antioxidante (desintoxicação de oxidantes fortes), estabilização das membranas das células, regulação das reações de oxidação, principalmente as mais expostas às altas concentrações de oxigênio, a nível de pulmão e células sanguíneas, tanto as vermelhas como as brancas; proteção dos ácidos graxos poliinsaturados e da vit. A. Funciona como antioxidante, previne as doenças coronarianas e auxilia o desenvolvimento normal dos nervos.
A sua carência reflete no sistema circulatório pelo rompimento das células sanguíneas (hemólise de eritrócito) levando à anemia; ocorrendo com mais frequência em recém-nascidos prematuros. Causa degeneração, fraqueza, dificuldade de andar, câimbras nas pernas. Geralmente associada a doenças resultantes da má absorção de gordura, incluindo doenças do fígado, do pâncreas, assim como um grande número de doenças hereditárias, envolvendo a digestão e utilização dos nutrientes. Em associação com o selênio aumenta a resistência corporal às infecções causadas por vírus.
Pesquisas derrubam a crença que a vit.E aumenta a resistência e habilidade atlética, assim como o desempenho sexual ou cura de disfunções sexuais no homem.
Principais fontes: óleos poli-insaturados de vegetais (margarina, milho, girassol, canola, gergelim, açafrão, amendoim, soja), molhos para salada, maionese; vegetais folhosos e verdes; germe de trigo; produtos de grãos integrais, nozes, avelã, castanha de caju, castanha-do-pará, sementes de girassol, fava e algumas frutas e verduras com teores mais baixos. Essa vitamina praticamente não existe nos alimentos de origem animal.  Pode ser destruída por alto aquecimento.
               3- A vitamina D, também chamada calciferol, colecalciferol, dihidroxi vit. D, o precursor é o colesterol. Suas funções no organismo são: mineralização óssea, aumentando a absorção de cálcio e fósforo sanguíneos, via absorção do trato digestivo, retira o cálcio dos ossos e estimula a função renal. Essa vitamina atua como um hormônio, pois além de fortalecer ossos, intestinos e rins, age  no cérebro, pâncreas, pele, órgãos reprodutores, estimulando, outrossim, a maturação das células do sistema imunológico. A sua deficiência causa o raquitismo e a osteomalacia (espinha encurvada e pernas arqueadas). Também se reflete no crescimento anormal, malformação óssea, ossos moles, dores nas articulações, malformação dos dentes. Pode causar espasmos musculares.
Principais fontes – a vit. D é produzida pelo próprio corpo, quando exposto à luz solar. A luz ultravioleta quando incide sobre um composto de colesterol presente na pele humana, transformado em um precursor de vit D e absorvido diretamente pelo organismo. Outras fontes são: leite enriquecido, salmão, enguia, sardinha, arenque, cavalinha, atum, camarão É a mais tóxica de todas as vitaminas quando as pessoas ficam muito tempo expostas ao sol.
4 - Vitamina A – Foi a primeira vitamina a ser identificada. O caroteno, uma pro-vitamina A, no fígado transforma-se em vit.A. Altamente versátil, é importante para a visão, o crescimento ósseo, alimenta a membrana mucosa e os tecidos,  aumentando a resistência imunológica contra as infecções. Essencial para a visão, integridade do tecido epitelial, crescimento ósseo, reprodução. Sua carência ou insuficiência, chamada Hipovitaminose A, perturba o crescimento do indivíduo, produz brotoejas,  secura da pele, das conjuntivas e das glândulas lacrimais; acarreta xeroftalmia, degeneração macular ou cegueira dos idosos, cegueira noturna, predispondo o organismo às infecções das vias respiratórias e aos cálculos renais, queda dos dentes, infecções respiratórias, digestivas, da bexiga, vaginal e outras. Nas crianças, em casos de sarampo, pode induzir a cegueira.
Conhecida, também por retinol, ácido retinóico é o precursor do betacaroteno.
Uma das formas mais ativas da vit. A, o retinol, fica armazenado no fígado que o torna disponível para todas as células do organismo, através da circulação sanguínea. Termoestável, resiste ao calor de 100@C, não solúvel na água e  solúvel nas gorduras.
Principais fontes de caroteno ou vit.A: verduras, quanto mais acentuado o verde melhor, como o espinafre, alface, couve, brócolis; vegetais de coloração amarelada como cenoura, abóbora; frutas como melão, damasco, manga, pêssego, tangerina, grapefruit ou toranja, tubérculos como a batata doce. Também a gema do ovo, bife de fígado e leite enriquecido.
                            
                      VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
                                   

As vitaminas hidrossolúveis requerem muito cuidado na preparação de alimentos que os contenham, para evitar perdas ou a sua destruição, tais como a cocção e até a lavagem com água. Facilmente absorvidas pelo organismo, sendo excretadas pela urina.


1- Vitamina C – Também chamada Ácido Ascórbico que significa ácido anti-escorbuto. Há mais de duzentos anos, muitas expedições marítimas fracassaram por causa de uma síndrome que acometia os marujos, em longas viagens, com uma dieta geralmente à base de cereais e carnes - o escorbuto, uma doença resultante da deficiência da vit C. Descoberta a causa através de pesquisas conduzidas por um médico há 250 anos, somente cinquenta anos depois a Marinha Britânica usou essa informação, obrigando a abastecer os navios ingleses com limões. Os marinheiros que usavam o suco dessa fruta eram chamados limey.
Suas funções principais no organismo são: a síntese do colágeno para fortalecimento das paredes dos vasos sanguíneos, formação do tecido cicatricial, matriz do crescimento ósseo; anti-oxidante, sintetiza a tiroxina, que age no metabolismo dos aminoácidos, fortalece a resistência a infecções, ajuda na absorção de ferro.
A sua carência determina anemia com micro-hemorragias, náuseas, cólicas abdominais, diarreia, micção excessiva; supressão no sistema imunológico ocorrendo frequentes infecções; sangramento gengival e perda de dentes; degeneração e dor muscular; histeria, depressão; fragilidade óssea, dores nas articulações; pele seca, pústulas, cicatrização deficiente.
Principais fontes: verduras como brócolis, acelga, couve, couve-flor; legumes como tomate,  pimentões verdes e vermelhos, ervilha; frutas como  goiaba, melão, mamão, morango, kiwi, laranja e muitas outras frutas já mencionadas em outros textos.
                                     Vitaminas do Complexo B
As vitaminas do Complexo B atuam como parte de coenzimas. A coenzima é uma pequena molécula que se combina com uma enzima para torná-la ativa, portanto, imprescindível. Essas vitaminas trabalham em qualquer tecido do organismo a metabolizar carboidratos, lipídeos e aminoácidos, ajudando o trabalho das células. Algumas ajudam a gerar energia; outras ajudam a produzir novas proteínas e novas células.
               2 -Vitamina B1 ou Tiamina é uma parte de uma coenzima utilizada no metabolismo energético; auxilia no apetite e na função do sistema nervoso, principalmente a nível de membrana.
A doença clássica da deficiência dessa vitamina, o beribéri, foi observada pela primeira vez no leste da Ásia, quando as pessoas passaram a substituir o arroz integral por grãos polidos, estendendo-se pela população como uma epidemia. Somente em 1900, a partir de observações efetuadas por um médico de prisão, descobriu-se causa dessa doença, cujos principais sintomas se refletem no sistema circulatório através de edema, coração dilatado, ritmo anormal do coração, insuficiência cardíaca; nos sistemas muscular e nervoso: degeneração, definhamento, fraqueza, dor, desânimo, dificuldade de andar, perda dos reflexos, confusão mental, paralisia.

Atualmente em países desenvolvidos, o uso abusivo do álcool leva a uma forma severa de deficiência de tiamina, com sintomas indistinguíveis do alcoolismo, como confusão mental, perda de memória, movimentos oculares truncados e andar desnorteado.
Principais fontes: a tiamina ocorre em todos os alimentos nutritivos em quantidade moderada; carne de porco, presunto, bacon, fígado, grãos integrais, legumes e nozes, feijão preto, melancia, cereais e massas enriquecidos, ervilha, sementes de girassol, batata assada.
                   3 -Vitamina B2 ou Riboflavina – parte de coenzima utilizada no metabolismo energético; auxilia a visão e a saúde da pele.
Em casos de deficiência dessa vitamina dá-se uma doença chamada arriboflavinose, cujos principais sintomas são: fissuras na boca ou queilose, língua púrpura; hipersensibilidade à luz, ou fotofobia, vascularização superficial da córnea; exantemas.
Principais fontes: leite, iogurte, carne, bife de fígado verduras verdes folhosas, espinafre, cogumelos, pães e cereais integrais ou enriquecidos.
4- Vitamina B3 ou Niacina, Ácido Nicotínico, Nicotinamida, Niacinamida precursor do triptofano na dieta, é uma parte de uma coenzima, utilizada no metabolismo energético, auxilia na visão, na saúde da pele, sistema nervoso e digestivo.
A sua deficiência causa a pelagra, doença que se caracteriza por diarreia, língua preta e lisa, irritabilidade, perda de apetite, fraqueza, tontura, confusão mental progredindo para psicose ou delírio. Causa desordem cutânea, caracterizada por uma dermatite descamativa com rachaduras e pigmentos nas áreas expostas ao sol.
A pelagra surgiu na Europa no início do século XVI quando o milho do Novo Mundo tornou-se largamente aceito como produto alimentar básico. No início do século XX, nos EUA a pelagra devastou grande parte da população. Ainda hoje persiste na Ásia e a África que tem o milho como base da alimentação, pobre em proteína, limitando os teores de triptofano, junto com o abuso de álcool que diminui a ação do aminoácido a partir do que a niacina é produzida. A nutriente chave que previne a pelagra é a niacina, mas qualquer fonte de proteína que contém triptofano pode substitui-la nessa função.
Principais fontes: leite, ovos, aves, peito de frango, peixes, atuns, pães e cereais integrais e enriquecidos, nozes, batata assada, costela de porco.
5 - Vitamina B6 - Piridoxina, Piridoxal, Piridoxamina – Auxilia a conversão de aminoácidos em outros nutrientes que o organismo necessita. Atua na liberação da glicose, contribuindo para regular a glicemia. Colabora na conversão de triptofano em niacina e exerce função importante na síntese da hemoglobina.
Carência – A baixa ingestão de vit. B6 pode estar relacionada com a incidência de doenças cardíacas. Pode manifestar-se através da língua lisa, dermatite gordurosa, irritação das glândulas sudoríparas, cálculos renais, anemia, convulsões, depressão, fadiga, memória prejudicada, dor de cabeça, torpor, danos neurológicos, dificuldade para andar, perda de reflexos, insônia.
Principais fontes: verduras folhosas, carne, peixe, aves, mariscos, legumes, frutas, grãos integrais.
6 -Ácido Fólico, Folato, Folarina, Folacina, Ácido pteroilglutâmico – É uma coenzima  necessária para a síntese de novas células, principalmente a síntese de DNA. Também de células sanguíneas e do trato digestivo que se reproduzem mais rapidamente e são mais vulneráveis. A sua deficiência é associada a um grupo devastador de doenças congênitas conhecidas por defeito do grupo neural de leve problema na espinha, retardo mental, diminuição do cérebro e morte logo após o nascimento. Também causa anemia, azia, diarreia, constipação, supressão  do sistema imunológico das defesas, ocasionando infecções frequentes, língua vermelha e lisa; depressão, confusão mental, desmaio..
Carência – A deficiência de folato pode dar ensejo a doenças cardiovasculares. Causa, também, anemia, azia, diarreia, constipação, supressão do sistema imunológico. Infecções frequentes, língua vermelha lisa; depressão, confusão mental, desmaio.
Principais fontes: folato deriva de foliage, folato –  abundante em vegetais folhosos, brócolis, espinafre, legumes como quiabo e aspargo; sementes como de girassol, feijão; fígado de galinha, pães enriquecidos, cereais, grão de bico, germe de trigo, soja, massas; frutas: abacate, framboesa, suco de laranja, mostarda, beterraba.
7 – Vitamina B12 ou Cianocobalamina – Ajuda o folato a produzir hemácias, participando, outrossim, na manutenção da bainha da mielina que envolve as células nervosas. Influencia, também, as células que constroem o tecido ósseo.
A absorção dessa vitamina requer um fator intrínseco produzido pelo estômago; com a ajuda do suco gástrico esse fator se liga à vitamina formando um complexo que segue para o intestino delgado, sendo absorvido pela corrente sanguínea.
Carência – Anemia perniciosa é causada pela deficiência, com células grandes e imaturas que causam danos ao sistema nervoso.
Principais fontes: queijo suiço, queijo cottage, bife de acém, atum, sardinha, fígado de galinha e carne de porco assada. Presente apenas em alimentos de origem animal.
8 - Biotina e Ácido Pantotênico – são co-fatores com atividade enzimática no metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas. São importantes no metabolismo energético, estimulando o crescimento. Comum nos alimentos.
A sua deficiência causa problemas cardíacos, perda do apetite, náuseas, depressão, dores musculares, fraqueza, fadiga, exantemas, ressecamento da pele e do cabelo.
9 - Ácido Pantotênico foi o primeiro componente de uma coenzima que produz liberação de energia, proveniente de nutrientes. Ajuda a síntese dos lipídios, neurotransmissores, hormônios esteroides e hemoglobina. Utilizado no metabolismo energético.
Carência – vômitos, mal estar intestinal, insônia, fadiga.
Principais Fontes – presente em todos os alimentos.
Há outras substâncias, não- vitaminas, mas incluídas como componentes do Complexo B:
                  10 – A colina é considerada um nutriente essencial porque quando a dieta é desprovida dessa substância o organismo não produz o suficiente desse componente para suprir suas necessidades.
                  Principais Fontes – comum em alimentos e as deficiências são praticamente despercebidas na vida cotidiana.
                    11 -A carnitina, chamada Bt é importante elemento para o mecanismo celular.
                     12 - O inositol e ácido lipóico não são vitaminas porque não são nutrientes essenciais para a vida humana.
                     13 – Além da carnitina, inositol e ácido lipóico outras substâncias têm sido erroneamente consideradas essenciais para a nutrição humana, incluindo o PABA (Ácido para-aminobenzóico), bioflavonóides (vitamina P ou hespiridina) e ubiquinona (coenzima Q. Outros nomes atribuídos à vit 15 ou ácido pangâmico; vit. B17 (laetrile ou amigdalina).
Quanto aos suplementos vitamínicos são indispensáveis quando se tem uma boa dieta alimentar. Em caso de gestantes, nutrizes, recém nascidos é  melhor seguir orientação médica ou de um nutricionista

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